Os alunos das 3ªs Séries, Ensino Médio, Turmas A, B, C e D, do turno matutino, desenvolveram o projeto interdisciplinar “Anúncios
publicitários e fetichismo da mercadoria”, sob a orientação das professoras
Daiana Sarmento, de Sociologia, e Lúcia Lopes, de Língua Portuguesa. O projeto originou-se
de discussões sobre a noção de fetichismo da mercadoria e do estudo das
especificidades e das funções do gênero anúncio publicitário.
Para o desenvolvimento da atividade, adotou-se o conceito de ‘fetichismo’, entendido como “o processo que encobre todas as relações de produção antagônicas que estão por trás da fabricação das mercadorias, as forças produtivas, a obtenção da mais-valia, as condições físicas de produção e dos produtores, a propriedade privada dos meios de produção, enfim: o valor de troca encobrindo o valor de uso e ambos encobrindo o valor-trabalho” (IANNI, 1988).
Partindo dessa conceituação, os alunos se colocaram
na posição de publicitários e criaram anúncios, de acordo com as
especificidades desse gênero discursivo, voltados para a conscientização dos
leitores da Revista Veja, sobre o caráter fetichista de uma determinada
mercadoria. Para isso, primeiramente, os alunos fizeram uma pesquisa sobre o
tema, com destaque para abordagens sobre o trabalho escravo, o trabalho
infantil, a degradação do meio ambiente, entre outros.
O resultado do projeto – a elaboração de diversos anúncios publicitários – foi surpreendente, pois os alunos pesquisaram marcas famosas no mundo globalizado e até mesmo empresas situadas em Ituiutaba que utilizam ou utilizaram, em algum momento, o trabalho escravo na produção de suas mercadorias. Eles compreenderam, também, que todas as mercadorias são resultado do trabalho humano e que, ao fazer parte do mundo, interagem com a sociedade, por meio das relações sociais de produção, gerando, reforçando ou não as relações de exploração presentes em nossa sociedade.
O resultado do projeto – a elaboração de diversos anúncios publicitários – foi surpreendente, pois os alunos pesquisaram marcas famosas no mundo globalizado e até mesmo empresas situadas em Ituiutaba que utilizam ou utilizaram, em algum momento, o trabalho escravo na produção de suas mercadorias. Eles compreenderam, também, que todas as mercadorias são resultado do trabalho humano e que, ao fazer parte do mundo, interagem com a sociedade, por meio das relações sociais de produção, gerando, reforçando ou não as relações de exploração presentes em nossa sociedade.
Os anúncios ficaram expostos no saguão e despertaram reflexões nos
diversos leitores que circularam pela escola.
Confira abaixo algumas fotos deste evento:
Confira abaixo algumas fotos deste evento: